Os meus outros locais de visita
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.ELÉCTRICOS - DE LISBOA E NÃO SÓ
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Cristina - A Importância do que não tem Importância
Não é segredo nenhum para aqueles que me conhecem: eu adoro a minha cidade.
E, sempre que posso, calcorreio as suas ruas a pé.
Hoje esteve uma manhã M A G N Í F I CA !!!! Aliás, está um dia esplendoroso. O sol brilha, o céu está limpo, é de se aproveitar ...
Comecei o passeio no Cais do Sodré. Esperemos que aquelas obras terminem depressa... ah! e que não se esqueçam de repôr o relógio que marca a hora TMG!!! Aquilo faz parte da "mobília" da cidade.
Passei pela Rua do Arsenal, com as suas lojas de animais - há sempre uns periquitos ruidosos a fazer chinfrim, mas eu gosto! - e as lojas de bacalhau (como diria o cego: "Olá meninas!" Hehehehe). ~
Subi a Rua do Ouro, ainda com pouco movimento. Eram 8:40 - de "madrugada", portanto...
O Rossio, com o sol a bater de chapa, deve inspirar as musas...
Fui subindo a Avenida da Liberdade, depois de uma primeira paragem por montras da minha "segunda especialidade" - som e música.
Mesmo com passo firme, pude apreciar uma vez mais o desenho no empredado da Avenida. Nunca me canso de olhar para aqueles trabalhos. É assim que eu homenageio aqueles pedreiros que vão pacientemente cinzelando as pequenas pedras da calçada à medida dos moldes. Aquele trabalho não é para todos...
Aprecio uma vez mais os edifícios da Casa Lambertini e do Diário de Notícias (dois dos sobreviventes do tempo em que a estetica imperava sobre o envidraçado...)
No Marquês de Pombal, impaciento-me com a vista das obras do Túnel. Aquilo não anda... E o que mais me dana é que se está a gastar tanto dinheiro para abrir túneis que, a meu ver, apenas farão avançar mais umas centenas de metros a frente das filas quotidianas.
Não há incentivo ao estacionamento à entrada da cidade, porque não há transportes que ponham as pessoas nos centros, porque os transportes precisariam de corredores próprios, e esses corredores fazem falta para fluir o trânsito que por sua vez faz fila à entrada de Lisboa... precisamente porque não há estacionamento à entrada da cidade, etc etc etc...
Pois... é um ciclo vicioso... mas adiante...
Temos mesmo em frente o Parque Eduardo VII, que um "iluminado" qualquer nos anos 70 quis transformar em prolongamento da Av. da Liberdade na direcção de Campolide, fazendo até com que fossem demolidas várias casa da Rua de Campolide junto a Sete Rios. Felizmente, "apagaram a luz" ao dito "iluminado" e o Parque continua a ser um local de passeio a pé.
Depois de apreciar mais uma montra da "minha especialidade" musical em S. Sebastião, cheguei à Praça de Espanha.
Não pude deixar de sorrir ao recordar-me de uma vez em que, num dia de Verão do saudoso tempo em que os carros eléctricos circulavam por ali, uns jardineiros engraçadinhos fixaram um aspersor de rega na direcção da via em que o eléctrico tinha de passar. O que se seguiu é fácil de concluir: os passageiros mais descuidados seguiram viagem com as ideias mais frescas.... rss
Percorri depois a Av. de Berna na direcção do Campo Pequeno, apreciando a perspectiva dos jardins da Fundação Gulbenkian.
Eu posso não ser letrado em termos de arquitectura e urbanismo - e definitivamente não sou... -, mas toda a zona das "Avenidas Novas" foi pensada para as pessoas VIVEREM, e não para "passarem". Como tal, a sua construção obedeceu a esse critério, e o resultado está à vista: Muita gente habita aquelas zonas, há VIDA naquelas ruas - uma VIDA que só consigo comparar com as dos bairros históricos.
No Campo Pequeno, nova paragem em montra da "minha especialidade". Ai ai, suspiro eu...
Depois, continuei pela Avenida João XXI, na direcção da Praça de Londres, com passagem por mais uma "montra da especialidade"...
Eu gosto de apreciar os diversos tipos de pessoas com que me cruzo, e não deixo de intimamente troçar daquelas pessoas que se arvoram de "muito importantes", com aquele nariz empinado... longe de me irritar, isso faz-me um efeito pior: faz-me rir!!!
Ao cimo da Alameda D. Afonso Henriques, tento imaginá-la toda "limpinha", sem os estaleiros das obras... e é só assim que consigo observar aquele enquadramento...
Começo a descer na direcção da Rua de Arroios. Já estamos na parte mais antiga de Lisboa.
Depois do Largo de Santa Bárbara, eis-me na Rua dos Anjos... e aí entro numa loja de instrumentos musicais para experimentar um teclado que ando a "namorar" desde há um mês... Vamos ver se consigo adquiri-lo.
Depois, disso... bom... já chega de andar a pé, certo?....
... Depois disso, dizia eu, apanho o metro e regresso a casa.
Definitivamente, eu amo a minha cidade. E muito mais quando ela se deixa enfeitar por esta luz magnifíca da manhã...
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