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... Não, Visitantes, eu não estou a arranjar desculpas para o meu envelhecimento. Apesar dos meus "primaveris" 53 anos, sinto-me bem e com força, felizmente.
Refiro-me, isso sim, ao "ferro velho" que ontem fui desencantar no Montijo, onde tive de me deslocar em trabalho durante dois dias.
Trata-se de uma exposição de automóveis antigos, intitulada precisamente "Velhos São os Trapos", que o Forum Montijo e o Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul promovem desde 15 de Janeiro até 7 de Fevereiro.
Quanto ao "ferro velho", ora vejam:
A foto a seguir nada tem a ver com o tema deste post. É apenas o mero registo de uma situação que tem sido raríssima neste inverno: o sol a brilhar. A foto foi obtida no passado dia 21, a meio da tarde, na Área de Serviço de Alcochete, antes da Ponte Vasco da Gama.
Fotos HM
Tenham um bom fim de semana
Visitante
DR
Olá, Visitantes
Quando eu vi o "post" feito pela Analycia sobre a sua visita à exposição "Uma Aventura no Mundo do Lego", fiquei tão invejoso que não resisti e dei um pulinho à Lourinhã para ver como era.
E não me arrependi!
Pude ver montagens tão espectaculares e tão fiéis que me deixaram especado minutos a fio diante de cada uma.
De repente, senti-me uma criança observando avidamente um brinquedo que nunca poderia possuir, mas que ao menos poderia apreciar...
Um mundo de sonho, cuja concepção ultrapassou os limites do brinquedo infantil.
Na falta de "tijolo", usei o meu telemóvel.
Sendo assim, cada Visitante é...
Logo na entrada, esta "vedeta da NBA" em tamanho natural...
A exposição tinha umas curiosas zonas temáticas, como esta, de dinossauros (ao lado uma construção com peças destinadas aos mais pequenitos)
Alguns pormenores interessantes, como este forte do tempo do faroeste
... estes robots espaciais...
... estes alpinistas...
... e tantas, tantas outras construções!...
Mas o grande centro das atenções era a cidade colocada no centro do pavilhão, com as suas ruas e casas, carros, motas, metro de superfície...
...o seu porto...
... e uma via férrea dupla, onde circulavam dois comboios: este, uma reprodução do "Intercidades" da CP...
... e este, à direita na fotografia, de mercadorias, que tinha uma curiosidade: Foi-lhe colocada uma pequena câmara de video...
...que transmitia imagens em movimento para um plasma colocado junto ao... ... OH NÃO!!!! Nem aqui a gente se safa dele???grrrrr!
Fotos HM
Ainda faltam aqui alguns pormenores. Mas esses serão objecto de outro "post"...
Tenham um bom domingo.
Visitante
Espiral
Bom dia, Visitantes
"MINHA LÃ, MEU AMOR"
Este é, sem qualquer dúvida, um dos mais marcantes "slogans" publicitários dos últimos anos.
Por outro lado - e isso é ainda hoje uma prática comum -, na altura deu-se relevo à agência publicitária que divulgou a campanha. Mas o autor, esse, ficou "escondido"...
Pois bem, o autor daquela frase deixou-nos muito mais coisas escritas...
Nasceu em 1936 e faleceu em 1984.
Numa pose arrebatada e "punho fechado contra o medo", eis aqui a sua imagem. Conhecem-no?
DR
OK, hoje é o dia de puxar um pouco a brasa à minha sardinha.
Como é do conhecimento geral, eu trabalho na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), exercendo funções no Departamento de Fiscalização.
Ora, a SPA promove, na "Sala Carlos Paredes" a exposição “Ary dos Santos - A força da poesia”, a propósito do 25º aniversário da sua morte.
Com a devida vénia, transcrevo a seguir a notícia sobre esta exposição, deixando o convite para que dêem um pulinho à sede da SPA e vejam alguns retratos do que foi a vida de um dos maiores poetas portugueses do Século XX (se vierem, digam-me alguma coisa. Terei todo o prazer em vos receber. Apenas vos peço um favor: não tragam tomates nem ovos podres para me atirarem, ok?).
| Mostrar o poeta, o homem, o publicitário e o político é o objecto da exposição "Ary dos Santos - A força da poesia", a inaugurar dia 23 na galeria da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em Lisboa. A mostra está patente ao público até 18 de Maio, mas será reposta nos meses de Julho e Agosto.
"Mais do que mostrar o autor de canções inesquecíveis às quais o seu nome ficará para sempre ligado - e sem menosprezar este lado muito importante da poesia de Ary -, a exposição tem uma forte componente biográfica e uma dimensão mais abrangente, já que se pretende dar a conhecer o poeta, a forma como esteve na vida, na publicidade, na política, no seio da família e dos amigos", disse à o administrador-delegado da SPA, José Jorge Letria. |
Termino, citando aqui um dos seus mais belos poemas, musicado por Alain Oulman e cantado por Amália Rodrigues:
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura
meu punhal a escrever
nós parámos o tempo
não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura
este céu não tem ar
nós parámos o vento
não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Tenham uma óptima quinta feira.
Visitante