Os meus outros locais de visita
.MEMÓRIAS DE UM MÚSICO DE BAILE
.ELÉCTRICOS - DE LISBOA E NÃO SÓ
Outras visitas
BOMBEIRO - Bombeiros Bem Hajam
CARLA A. ROCHA - Fátima em Mim
CARLA MARTINS - Reflexos Perfumados
CARMENZITA - O Sítio da Bola de Cristal
FILIPE MARQUES (Visitante Jr.) - Ouve-se
ISA GUERREIRO - Uma Luz na Escuridão
LAZULLI - História da Humanidade
MARGARIDA - O Ar Dentro das Mãos
MARIA LUISA ADÃES - Prosa Poética
MARIA VENTURA - Antes que me passe a vontade
PERSONAGEM - A vida é uma peça de teatro
SANDRA - Aspalavrasnuncatedirei
SUSANA PINA - Sonho ter um filho
TERESA - Os Meus Óculos do Mundo
As Amigas do Peito
QUEM NÃO TEM CÃO - Teatro Oficina
Carla Grileiro - Uma Nova Vida
Carla Pedro - Bichinho Faz-de-Conta
Cristina - A Importância do que não tem Importância
DR
Bom dia, Visitantes
Recebi ontem no meu correio electrónico profissional um e-mail com um convite para o lançamento de um livro.
Poderia ser mais um entre vários convites que frequentemente recebo, dadas as minhas relações profissionais.
No entanto, este convite é especial.
Porque se trata do lançamento de um livro sobre um homem que tive a honra de conhecer pessoalmente: Alberto Vilaça.
Advogado, antifascista e escritor, Alberto Vilaça pertencia a uma estirpe cada vez mais restrita: a dos "advogados de barra".
Possuidor de voz tonitroante e de poder argumentativo como poucos, era uma pessoa respeitada, senão querida, em vários quadrantes de Coimbra, onde nasceu e viveu.
Dava gosto ouvi-lo a contar histórias sobre a sua cidade, e também sobre a sua actividade política (mesmo que não se concordasse, o que é o meu caso, com a ideologia que Alberto Vilaça perfilhava).
Em Março de 2007, pouco tempo antes do seu falecimento, contei aqui um pequeno episódio ocorrido uns anos antes, durante uma viagem de trabalho. Esse episódio foi relatado por Alberto Vilaça num dos seus livros, o que muito me honrou.
Se fosse vivo, Alberto Vilaça completaria agora 80 anos.
Vai ser publicado um livro, cuja capa reproduzo, com a fotobiografia deste Homem de Coimbra (sempre o vi assim, acima de qualquer enquadramento político e profissional), com a chancela da editora Calendário.
O lançamento será no próximo sábado, dia 12, às 15:30, na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
Eu tenciono lá estar. Porque respeito profundamente Alberto Vilaça e a sua memória.
Tenham uma excelente quinta-feira.
Visitante
DR
Na ideia de Herman José, os actuais humoristas são "capitães", a par de um ou outro "major". Mas, para ele, Raúl Solnado era um "Marechal".
Morreu hoje, vitimado pelo coração de que sofria há já algum tempo.
Deixou uma obra enorme. Como "es preferible reir que llorar", como cantou ele há uns anos... apreciemos as engraçadíssimas histórias que este Mestre nos deixou como legado.
Até sempre, Raúl Solnado
Visitante
HM
Guincho, 13 DEZ 2008
Conduzo o meu carro sem rumo certo
Os olhos na estrada
A cabeça não sei onde
Na minha alma, outrora um deserto,
Martelo questões sobre questões
Que a vida, ela própria, responde
Chove copiosamente,
Distorcendo as imagens da minha janela,
Recordo interiormente
Outro espaço
Que ora se me revela
De tristeza e pranto
Outro tempo na memória repasso
De revolta... Enquanto...
Uma avalancha de recordações
Aflui... pedaço a pedaço...
De novo,
Páro na berma e olho o mar a bater
Bravio...
De novo,
Sinto-me pequeno perante este poder
... calafrio ....
A ondas vão e vêm
Em corropio
A espuma ergue-se em cortina
num ar húmido e frio
Retomo a estrada
Finco as mãos no volante
Fixo o olhar em frente
Resoluto, sigo adiante
Guardo a memória num canto
E sigo estrada fora
Nos lábios ponho um sorriso
Enquanto chove... lá fora...
Visitante
DR
Bom dia, Visitantes
Nestes tempos actuais em que os carros são todos "iguais" (em parte devido à conjugação das sinergias entre as marcas, e em parte devido à espionagem industrial... pois!...), há que ressalvar e recordar todos aqueles veículos que, por um lado, foram pioneiros e marcaram uma época, e, por outro, deixaram uma imagem que nunca será apagada.
Esta carrinha é um desses veículos: a Volkswagen Tipo II, que os portugueses baptizaram de "pão-de-forma"...
Passaram-se 60 anos desde o início da produção deste modelo. Ainda hoje eu olho para as poucas carrinhas que por aí circulam e não posso deixar de sorrir, ao recordar a minha primeira viagem numa, quando eu era garoto.
Tenham um bom dia.
Visitante
H.M.
Sabugo (Sintra), 16 JUL 2005
De repente...
De repente, um aconchego
Dois braços ao redor do pescoço
Duas mãos que se dão
De repente...
De repente, um desejo cego
Uma paixão em esboço
Duas vontades em comunhão
De repente...
De repente, um beijo...
Meio tímido...
Quase medroso...
Depois mais forte
Finalmente sôfrego
Duas bocas em união
O início de uma paixão